quarta-feira, 12 de outubro de 2016

EDITORIAL



Lajeado/TO, 17/12/2017 - 17:05 h. (pm)

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E QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA COM TODOS
FALSOS CRISTOS E FALSOS PROFETAS
Octávio Caumo Serrano

"Amados: Não creiais em todos os espíritos, mas provai se eles vêm de Deus - João 4.1"

      Ao estudar o capítulo XXI de O Evangelho Segundo o Espiritismo, vem-nos à mente como somos ingênuos ao permitir que falsos profetas tenham sucesso. Ao consultar os desencarnados. Kardec raciocinou que eles eram as almas dos homens que morreram e, portanto, não tinha toda  sabedoria. Puro bom senso.
      Encantados com o termo profeta, que nas velhas escritas designa: "os chamados por Deus para revelar o futuro aos homens comuns", passamos a ser crédulos, sem bom senso, caindo em armadilhas. Daí vem a origem dos falsos profetas que, segundo as advertências de Mateus e Marcos, enganarão até os escolhidos. A nossa boa fé é tão sem critério que entregamos nossa vida, o bem mais precioso que temos, a qualquer um dessem supostos emissários. O líder religioso, o patrão, o político. o falso amigo... Diz o povo que para cada esperto há dez tolos. Os sabidos sempre terão oportunidades para suas falcatruas, porque são hábeis e sabem como explorar a credulidade das pessoas simples. Até os inteligentes são enganados porque são convincentes; encarnados e desencarnados.
      Onde estão os falsos profetas? Em todas as áreas: Na mídia irresponsável e ardilosa, na política desonesta, nas religiões mercantilistas, que se proliferam em abundância no planeta. É a razão porque todos querem ter uma emissora de rádio ou TV, é por isso que os partidos políticos chegaram a um número que ninguém consegue memorizar e é por essa razão que nasce todo dia uma igreja nova, falando mal das outras, tentando eliminar a concorrência para que sobre uma fatia mais gorda de cada bolo repartido, se deem bem. Quem tiver curiosidade entre nos programas de pesquisas da internet e digite "falsos profetas", terão vídeos e filmes para assistir por um mês mostrando o treinamento que os chefes religiosos fazem com seus colaboradores para assaltar com mais facilidade e convencimento o ingênuo que procura vencer-se na vida sem fazer força.
      Ainda funciona o toco-mocho, que é a venda por 10 um bilhete sorteado com 100. Um esperto percebe a fragilidade de outro que se julga sabido e, por ganância, aproveita para lucrar. Quando se vê ludibriado, reclama, embora seja tão desonesto quanto o outro. Se o primeiro lhe propôs vender por 10 o que valia 100, e ele aceitou rapidamente ficar com os 100 pagando apenas 10, mereceu ser enganado. como um empresário que dá dinheiro para a igreja na ilusão de que Deus aumentará seu faturamento. Mesmo que seja ineficiente como o industrial que não modernizou o parque produtivo, só porque dá dinheiro para a igreja, acha que Deus vai recompensá-lo mandando clientes para adquirir seus produtos. E os que não podem pagar (na igreja)? vão à falência? Mas no "céu" não tem bancos e Deus não vive de juros! Só alguém muito ingênuo para acreditar nessas leviandades.
      Mesmo no Espiritismo onde o dinheiro não é comum, o falso profeta se alimenta da vaidade. Perguntem algo e ele terá a resposta que resolve qualquer problema. Por que as pessoas querem ainda falar com espíritos, fazer perguntas sobre seu passado e seu futuro, depois de conhecer o evangelho de Jesus? "Faz que o céu te ajuda", "a quem te tomar um manto dá também a túnica", "Se alguém te obrigar a caminhar mil passos, vai com ele dois mil; vende tudo que tens e me segue!", o Espiritismo não promete salvação a não ser "por prestação de serviços": "Fora da caridade não há felicidade, fora do bem não há salvação para ninguém!".
      André Luiz nos explicou que perguntas fúteis são respondidas por espíritos atrasados que se sentem importantes por orientar. Espírito superior cuida da coletividade, não da individualidade. A não ser que alguém tenha missão relevante e mereça um guia que o assessore: Kardec e o Espírito de Verdade, Chico Xavier e  Emmanuel e outros benfeitores, cujos mentores nem se apresentaram, mas fatalmente eles os tiveram: Ghandhi, Luther King, Mandela, Teresa de Calcutá, Dulce da Bahia e tantos outros.
      O verdadeiro espírita nunca será um falso profeta; ele é reconhecido pela sua transformação moral e pelo esforço que faz no combate às suas más inclinações". Não se reconhece o espírita verdadeiro apenas pelos passes que aplica ou recebe, pelas palestras que faz ou assiste, pelos atributos mediúnicos, mas pelo bem que que com isso constrói, abrangendo as diferentes formas de caridade e lutando para sair do mundo com um caráter melhor do que chegou quando foi premiado pela nova reencarnação. Quem prestigia os falsos profetas são os ingênuos verdadeiros. E como estes são maioria, enchem as igrejas alimentando os desonestos, elegem políticos corruptos que lhes oferecem vantagens irrisórias e compram mercadoria adulteradas. E são esses "que fazem correntes em defesa da honestidade, exigem renúncias dos que trapaceiam e posam como pessoas de bem. Mas se prevalecem do amigo para furar a fila ou passar na frente de quem chegou primeiro".
      O que observamos é uma deterioração na nossa humanidade em termos de caráter. A desonestidade e a mania de levar vantagem a qualquer preço, se encontra no DNA da maioria de nós, sendo quase sempre transmitida por genética, apesar de ofender-nos se alguém nos disser isso. Ao nos analisarmos com rigor veremos que é uma lamentável realidade e um impedimento para que sejamos solidários e fraternos, sem que sejamos ao mesmo tempo um tolo e um falso profeta. Oremos e vigiemos. Mas com um rigor que nunca usamos até agora. Os tempos estão no fim; é preciso correr!
      O que nos estimula a seguir a luta é saber que o comando segue nas mãos de Deus. Os verdadeiros profetas, organizadores da nova Terra de regeneração, já estão nascendo ou se programando. Façamos por merecer nossa permanência por aqui; encarnados ou candidatos a uma nova vida material neste mundo depois de renovados. Criemos mérito para tal.

O ESPIRITISMO E A CRISE BRASILEIRA
“É indispensável secar a fonte, ou seja combater as causas dos males que atingem nossa sociedade.”
Texto escrito por: F. Altamir da Cunha – altamir.cunha@bol.com.br

Nos últimos anos temos acompanhado através da mídia, notícias que revelam uma das maiores crises da história do Brasil; tanto no aspecto socioeconômico quanto no moral.

A inflação ultrapassou níveis considerados suportáveis; o desemprego cresceu; a insegurança se instalou em vários setores da sociedade, com predominância as classes já há muito consideradas menos favorecidas; a violência urbana coloca o país como um dos mais violentos do mundo; criaturas que mal chegaram à adolescência são protagonistas desse triste drama e são reconhecidas como de alta periculosidade; a corrupção parece ter se tornado prática comum no cenário político.
Como consequência, a população brasileira, angustiada, anseia por providências que transformem esse indesejável cenário, propiciando que a paz, a justiça e a prosperidade se tornem realidade. As manifestações populares são frequentes, atendendo a um direito ínsito em qualquer país regido pela democracia. No entanto, no meio da imensa massa que ocupa as ruas, inconformada com a indesejável situação, encontram-se revoltados e violentos que não acreditam em mudanças enquistadas de forma pacífica; agridem, depredam patrimônios públicos e privados, sem perceber que tão equivocada atitude é equivalente à de quem pretende sarar um ferimento colocando ácido.
As propostas apresentadas para solucionar a crise são variadas, obedecendo ao sabor das ideologias partidárias e de alguns setores influentes da sociedade.

Na prática, porém, muito mais do que interesse em resolver as graves questões, com vista ao progresso e ao bem-estar da população, assistimos a uma luta desenfreada em atendimento a interesses individuais e de grupos. Basta considerarmos as propostas que concedem aumentos substanciosos de recursos financeiros, beneficiando partidos políticos, em detrimento de setores importantes como educação, saúde, segurança, etc., em contraste com uma das principais propostas por eles mesmos, apresentadas; a contenção de gastos.

A corrupção e a violência são as duas principais causas das inconformações e revoltas da população, que sugere leis mais duras para punir os infratores; justificam tal proposta afirmando que a impunidade e a brandura das penas estimulam o aumento e a perpetuação das contravenções.
Ante tão complexos problemas, à luz da Doutrina Espírita, sem o envolvimento em paixões partidárias ou interesses que não sejam direcionados ao bem-estar da coletividade, o que teríamos a propor?

Iniciemos analisando a proposta de leis mais severas, como solução aos citados desmandos, recorrendo ao Livro dos Espíritos, na questão 796;

No estado atual da sociedade a severidade das leis penais não constitui uma necessidade?

“Uma sociedade depravada certamente precisa de leis severas. Infelizmente, essas leis mais se destinam a punir o mal depois de feito, do que lhe secar a fonte. Só a educação poderá reformar os seres humanos que, então não precisarão mais de leis tão rigorosas!".
É bem verdade que a impunidade poderá estimular aqueles que em potencial são portadores de enfermidades morais à prática da corrupção e da violência; porém a severidade das leis por si só não eliminará o mal. É indispensável secar a fonte, ou seja, combater a causal. Somente a educação e não apenas a educação convencional, mas sim a que espiritualiza e desperta o autoconhecimento, que não dissocia direitos de deveres. Eduque-se o Ser, conscientizando-o sobre a imortalidade da alma, a reencarnação, a lei de causa e efeito que proporciona a cada um segundo as suas obras, e, com certeza, todos pensarão muito antes de agir. Claro que os resultados não se farão de imediato; é preciso tempo para que se desconstrua a educação materialista que os animou há séculos. Porque não é suficiente crer; é preciso ter convicção, certeza. Haja vista a todos que de forma direta ou indireta são responsáveis por esse triste drama que em sua grande maioria tem religião definida.
Pelo exposto sem nenhuma paixão ou fanatismo, podemos a firmar que o Espiritismo tem muito a contribuir não somente para a solução dos graves problemas que massacram o povo brasileiro, mas os de toda a humanidade. Porque “(...) destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os seres humanos compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, os seres humanos perceberão melhor que, por meio do presente lhe é dado preparar o futuro(...)”.
Mais espiritualizado e mais consciente da lei de causa e efeito que rege nossas ações, o cidadão agirá com responsabilidade quanto à escolha dos que serão responsáveis pela condução da nação; não pensarão apenas em seus interesses, porém nos interesses da coletividade. Sendo assim, também, destes dirigentes espiritualizados, sem as influências limitadoras do materialismo, espera-se a sintonia com as lições maravilhosas do Mestre Jesus, instituindo como pilares de sua administração:
a)  O trabalho – “O Pai até hoje trabalha e eu também trabalho”.
 Não há nação próspera sem trabalho; o trabalho é a força propulsora do progresso. Em um país onde seus habitantes se acomodam à ociosidade, trocando o trabalho pelo assistencialismo governamental ou outras ações semelhantes, predominarão sempre a estagnação e a miséria.

b)  O amor – “Um mandamento vos deixo, que vos ameis uns aos outros como eu vos amei”.
O amor em prática chama-se caridade; e o verdadeiro sentido da palavra caridade como a entendia Jesus é apresentado na questão 886 de O Livro dos Espíritos: “Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”.

Onde existe amor, existe a união, o respeito, a solidariedade e a tolerância. Não há lugar para orgulho e o egoísmo; consequentemente inexiste qualquer forma de violência, corrupção, desigualdades extremas ou personalismo, individual ou de grupo. O lema “cada um por sí”, cederá lugar a “todos por todos”.
A população brasileira, angustiada, anseia por providências que transformem esse indesejável cenário de crise, propiciando que a paz, a justiça e a prosperidade se tornem realidade.
c)  Justiça – “Tudo que quereis que os seres humanos vos façam, fazei vós também a eles”.
Feliz o povo cuja nação é dirigida com justiça; nela não existirá parcialidade, protecionismo, nem tampouco perseguição. Os que julgam e os que dirigem agirão sempre com imparcialidade, ainda que os beneficiados sejam seus opositores; pondo em prática o que o Mestre Jesus ensinou: “Dai a Cézar o que é de Cézar e a Deus o que é de Deus”.
Não temos dúvidas que em uma nação onde sejam cumpridos fielmente estes princípios reinará a paz e a prosperidade.   

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1.    Kardec, Allan. O livro dos Espíritos, trecho da resposta à questão 799.

O Autor – “F. Altamir da Cunha” - é bacharel em matemática, palestrante, escritor e articulista de vários periódicos espíritas.

Publicação: Revista Internacional de Espiritismo – RIE-Ano XCI Nº 12 – Matão/SP – jan/2017. Pg. 655.



QUERO CONVIDAR AOS CARÍSSIMOS IRMÃOS AMIGOS PARA ASSISTIREM AO VÍDEO DO LINK ABAIXO
CONSIDERAMOS IMPORTANTÍSSIMO

Publicado em: 19/01/17 
EVOLUÇÃO CIENTÍFICO-RELIGIOSA
Moral artificial sem razão e sem inteligência é moral sem sanção
   A moral não é um conjunto artificial de fórmulas catequizantes que impressionam as massas e as submetem pelo terror. É antes o resultado dos conhecimentos adquiridos nestas duas ramificações do saber: a ciência e a religião.
     Moral artificial sem razão e sem inteligência é moral sem sanção.
     Base primordial da evolução dos povos, a moral, para que seja recebida pelos homens de inteligência e de sentimentos, não se impõe como um princípio imperativo, apresenta-se no campo livre do pensamento com todas as características da verdade: “noumenos” (a palavra “noumenos”, usada por Kant. Significa: aquilo que é pensado) e, fenômenos; palavras e fatos; manifestações subjetivas e manifestações objetivas. É revestida de todas estas circunstâncias, portadora de todas essas insígnias que ela convida o homem ao estudo, à observância e à meditação.
      Há moral científica e há moral religiosa, e tanto uma como outra nos conduzem ao mesmo desiderato: a evolução pela ciência, a evolução pela religião. Ambas partem do mesmo princípio, que é Deus ambas nos elevam à mesma dignidade que é a perfeição, para uma rápida aproximação da Divindade.
     Daí a sentença do Apóstolo: “que a vossa caridade cresça em todos os conhecimentos para que não tenhais tropeços no dia de Cristo”. E esta outra de Jesus. Sede perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celestial”.
     A ciência não se expõe por meio de fórmulas sibilinas, nem sinais hieroglíficos; ela é o produto de acurado estudo no produtivo campo de sua fenomenologia, de cujo exame livre se deduz pela razão e pela lógica a causa expoente dos fenômenos observados. Assim é na química, na física, na biologia e em todos os ramos da instrução que vão erguendo as gerações.
     A religião a seu turno, compõe-se de teoria e fatos, teoria erguida justamente sobre esses fatos observados e observáveis, que constituem a demonstração categórica dos princípios justificados pela lógica e pela razão
     É um erro grosseiro que tem sido referendado até aqui pelos intelectuais que se constituíram guias dos povos, orientadores das massas: a separação absoluta da ciência da religião, e o caráter meramente sentimental desta com uma fé cega, cujos princípios se acham em decidida colisão com os teoremas da ciência. Dizemos teoremas, porque a ciência especializada pelo oficialismo contém, a seu turno, muitos princípios que não podem ser demonstrados, tal a precipitação dos acadêmicos em decretar artigos de fé sem a sanção dos fatos e que se chocam constantemente com a razão e o bom senso. Em empregamos a expressão teorema na sua genuína significação: princípio que pode ser demonstrado por fatos.
     Esse erra crasso, que vai às raias do absurdo, proclamado pelos espíritos acomodatícios e subservientes, é a causa principal da paralização da humanidade, ou antes, do seu desequilíbrio mental, que tem originado a depressão dos caracteres e dos costumes, nos fazendo retroagir no campo da moral, de modo a todos censurável.
      Verdade seja que os homens mais sinceros, mais leais e de mais caráter tem repelido energicamente essa transigência vil da ciência com a religião e vice-versa, por parte dos seus turiferários e proclamado, com justas razões, a falência religiosa, visto os princípios genéricos adotados pelo sacerdotalismo, colidirem com a verdade científica erguida sobre fatos.
     Daí o início da luta, que se vem eternizando entre a ciência e a religião, mas a da “religião”, que insiste em manter os seus princípios falsos, para os quais evoca uma inspiração divina.
     É justamente nessa questão milenar, deprimente para a humanidade, reacionária para o liberalismo que se esforça em vencer os entraves escravizantes opostos aos pensadores para as altas conquistas da fé e da sabedoria, que o Espiritismo intervém, proclamando que a religião não pode deixar de encarar a razão face a face, e que sendo ela de caráter progressivo, como é a ciência e como é tudo no Universo, exige dos seus adeptos, ao lado do estudo, do raciocínio, da pesquisa, do livre exame, muita sinceridade, muita lealdade para a indestrutível edificação da fé.
     Em linguagem mais clara: não se pode crer na gênese católica ou protestante, com a sua esdrúxula concepção de formação do mundo e criação dos seres, e ao mesmo tempo adotar as teorias de Laplace, de Kant, de Newton, como não se pode em face daquelas ideias que embalaram os nossos antepassados, se admitir a antropologia, a geologia, a paleontologia, que constituem os ensinos obrigatórios das nossas academias.
     A unidade de crenças é indispensável ao homem, como o é toda a humanidade. Se entre dois princípios houver colisão, é que ou ambos são falsos, ou um deles não é verdadeiro, não podendo se pôr em harmonia com o outro. E o homem não pode absolutamente se orientar por dois princípios contraditórios entre si e, portanto, destruidor um do outro. Ou bem a verdade, ou bem o erro.
     Bipartir a mentalidade humana para a aceitação de ideias heterogêneas, contraditórias, é o mesmo que levar um homem ao labirinto no qual ele não possa encontrar uma saída. O Espiritismo veio, pois, no momento azado para resolver todas essas dificuldades que nos fizeram paralisar na Estrada do Progresso.
     Ele nos diz que a religião é impoluta em sua verdade e que a ciência não pode, absolutamente, contradizer. Religião e ciência separadas até aqui pela classe sacerdotal, encontram um traço forte de união na nova Doutrina (Espiritismo), que explica a contento a vida com suas anormalidades estranhas e a vida real, imortal, num conjunto harmonioso e belo de aptidões e conhecimentos aptos a nos fazer entrever novos planos de Espiritualidade, sucessíveis pelo progresso que formos adquirindo, seja na esfera religiosa, seja na esfera científica, com acesso para uma felicidade ascendente e de acordo com o nosso progresso e evolução intelectual e moral.
     O ensino dos espíritos unindo a religião à ciência, a sabedoria à fé, escoima desta todas as impurezas com que a interpretação sacerdotal a maculou, assim como transfunde na ciência, até aqui materialista, uma seiva devida nova, erguendo-a do átomo perdido no seio da terra, às vibrações do éter onde a força se faz sentir numa permuta constante de vida que anima as almas.
     E assim, então se veem cair e desaparecer para sempre as vetustas lendas da criação do mundo da formação dos seres; o Universo desdobra-se às nossas vistas, numa deslumbrante formosura e nos aparecem a ordem e a harmonia, como fatores dessa obra infinita que muito mal podemos entrever.
     Daí a formação e o crescimento da moral arrebatando-nos para os altos píncaros. A fé, como um poderoso aríete sustentando-nos nas lutas, e a verdade esplendorosa se desenhando às nossas vistas com insistentes convites para uma ascensão constantes, mas infinita aos supremos tabernáculos de Deus.
     A evolução dos povos depende da evolução científico-religiosa. Sem esta não pode haver verdade, não pode haver luz, não pode haver moral.

Arnaldo.



QUE A PAZ DE DEUS ESTEJA SEMPRE COM TODOS!

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

BOLETIM ESPÍRITA

 

PUBLICAÇÃO ATUALIZADA: 28/12/2016




BOLETIM ESPÍRITA
 

Editorial - Presidente: Arnaldo Leite dos Santos
Assistencial - Morgana Ferreira Ramos dos Santos
Lajeado/Tocantins
Para receber mensagens de reconforto espiritual ou interagir conosco sobre o Espiritismo:
Deixe seu E-mail no final deste Boletim. "O Departamento Editorial agradece "
Contato: E-mail: arletus@bol.com.br.
 
  
PARA PENSAR! 

O princípio da reencarnação ressalta de muitas passagens das Escrituras, achando-se especialmente formulado, de modo explícito, no Evangelho: “Quando desciam da montanha (depois da transfiguração onde apareceram os espíritos de Elias e Moisés), Jesus lhes fez esta recomendação: Não faleis a ninguém do que acabastes de ver, até que o Filho do homem tenha ressuscitado, dentre os mortos. Perguntaram-lhe então seus discípulos: Por que dizem os escribas ser preciso que primeiro venha Elias? Respondeu-lhes Jesus: É certo que Elias há de vir e que restabelecerá todas as coisas. Mas, eu vos declaro que Elias já veio, e eles não o conheceram e o fizeram sofrer como entenderam. Do mesmo modo darão a morte ao Filho do homem. Compreenderam então seus discípulos que era de João Batista que ele lhes falava.” (São Mateus, cap. XVII).


Pois que João Batista fora Elias, houve reencarnação do Espírito de Elias no corpo de João Batista.
 
LEMBRETE DO MÊS
 
Livro dos Espíritos – Allan Kardec
ESPÍRITOS PROTETORES
495. Poderá dar-se que o Espírito protetor abandone o seu protegido, por se lhe mostrar este rebelde aos conselhos?
EM RESPOSTA TEMOS A LINDÍSSIMA MENSAGEM
DE SÃO LUIZ E SANTO AGOSTINHO - Espíritos
      “Afasta-se, quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é, no seu protegido, a decisão de submeter-se à influência dos Espíritos inferiores. Mas, não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É então o homem quem tapa os ouvidos. O protetor volta desde que este o chame.
    “É uma doutrina, esta, dos anjos guardiães, que, pelo seu encanto e doçura, deverá converter os mais incrédulos.
     Não vos parece grandemente consoladora a ideia de terdes sempre junto de vós seres que vos são superiores, prontos sempre a vos aconselhar e amparar, a vos ajudar na ascensão da abrupta montanha do bem; mais sinceros e dedicados amigos do que todos os que mais intimamente se vos liguem na Terra? Eles se acham ao vosso lado por ordem de Deus. Foi Deus quem aí os colocou e, aí permanecendo por amor de Deus, desempenham bela, porém penosa missão. Sim, onde quer que estejais, estarão convosco. Nem nos cárceres, nem nos hospitais, nem nos lugares de devassidão, nem na solidão, estais separados desses amigos a quem não podeis ver, mas cujo brando influxo vossa alma sente, ao mesmo tempo que lhes ouve os ponderados conselhos.
     “Ah! Se conhecêsseis bem esta verdade! Quanto vos ajudaria nos momentos de crise! Quanto vos livraria dos maus Espíritos! Mas, oh! Quantas vezes, no dia solene, não se verá esse anjo constrangido a vos observar: “Não te aconselhei isto? Entretanto, não o fizeste. Não te mostrei o abismo? Contudo, nele te precipitaste! Não fiz ecoar na tua consciência a voz da verdade? Preferiste, no entanto, seguir os conselhos da mentira”! Oh! Interrogai os vossos anjos guardiães; estabelecei entre eles e vós essa terna intimidade que reina entre os melhores amigos. Não penseis em lhes ocultar nada, pois que eles têm o olhar e Deus e não podeis enganá-los. Pensai no futuro; procurai adiantar-vos na vida presente.
Assim fazendo, encurtareis vossas provas e mais felizes tornareis as vossas existências. Vamos, homens, coragem! De uma vez por todas, lançai para longe todos os preconceitos e ideias preconcebidas. Entrai na nova senda que diante dos passos se vos abre. Caminhai!
Tendes guias, segui-los, que a meta não vos pode faltar, porquanto essa meta é o próprio Deus.
“Aos que considerem impossível que Espíritos verdadeiramente elevados se consagrem a tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, diremos que nós vos influenciamos as almas, estando embora muitos milhões de léguas distantes de vós. O espaço, para nós, nada é, e não obstante viverem noutro mundo, os nossos Espíritos conservam suas ligações com os vossos.
Gozamos de qualidades que não podeis compreender, mas ficai certos de que Deus não nos impôs tarefa superior às nossas forças e de que não vos deixou sós na Terra, sem amigos e sem amparo. Cada anjo de guarda tem o seu protegido, pelo qual vela, como o pai pelo filho. Alegra-se, quando o vê no bom caminho; sofre, quando lhe ele despreza os conselhos.
“Não receeis fatigar-nos com as vossas perguntas. Ao contrário, procurai estar sempre em relação conosco. Sereis assim mais fortes e mais felizes. São essas comunicações de cada um com o seu Espírito familiar que fazem sejam médiuns todos os homens, médiuns ignorados hoje, mas que se manifestarão mais tarde e se espalharão qual oceano sem margens, levando de roldão a incredulidade e a ignorância. Homens doutos, instruí os vossos semelhantes; homens de talento, educai os vossos irmãos. Não imaginais que obra fazeis desse modo: a do Cristo, a que Deus vos impõe. Para que vos outorgou Deus a inteligência e o saber, senão para o repartirdes com os vossos irmãos, senão para fazerdes que se adiantem pela senda que conduz à bem-aventurança, à felicidade eterna”?
São Luís, Santo Agostinho.
 
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Editor: Astolfo Olegário de Oliveira Filho: aoofilho.44@gmail.com


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FEB/VÍDEOS
 
 
 
 
Postado em 08/08/2015
 

A difícil, mas possível, arte de perdoar




Rogério Coelho
Muriaé, MG (Brasil)




Publicado em julho/2016
Quem não perdoa dá ao passado
 o direito de arruinar o presente

“(...) tudo possamos resolver na luz do bem, seguindo assim, sem guardar mágoa de ninguém, bem junto à vibração de Jesus abençoante...”
 Ivan de Albuquerque [1]
Ao Seu tempo, Ele não poderia ter feito mais do que fez... Optou por esparzir as Sementes de Luz, confiando que o desdobrar dos milênios as faria frutificar.  É verdade que a eclosão total dessas sementes, em frutos sazonados, só seria possível sob o calor do Sol do “Consolador” por Ele anunciado, quando, finalmente, a Humanidade lograria alcançar – em toda magnitude – a essência de Seus ensinamentos. Provavelmente por isso, tenha afirmado[2]: “Ainda tenho muito a vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”.
Aproximando-se d’Ele, Simão Pedro perguntou[3]: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?!
Jesus lhe disse: “Não te digo até sete, mas setenta vezes sete”. E mais não disse... Foi lacônico, ficando evidente que o entendimento completo desta norma viria mais tarde com o Consolador. E não deu outra coisa... Veio mesmo! E mais ainda: Atualmente, as lições sobre a necessidade e o efeito do perdão estão chegando – abundantemente – até mesmo fora dos arraiais espiritistas.
Portanto, vamos – a partir daqui –, pinçar algumas assertivas do notável psicólogo Fred Luskin, da Universidade de Stanford, insertas no livro de sua autoria intitulado: “O Poder do Perdão, Uma receita PROVADA para a saúde e a felicidade”, editado pela W11 Editora Ltda, de S. Paulo, nas quais vamos poder observar:
... que inúmeros são os efeitos positivos do perdão, dentre os quais, o que consideramos mais importante de todos é a paz que ele proporciona ao coração de quem perdoa, desvinculando-o das garras constritoras do ódio comburente e avassalador...
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, perdoar não é ser conivente com o erro ou com a falta do outro... Jesus perdoou sem jamais ser conivente com os equivocados. “Não temos que virar capacho para perdoar” – diz Fred Luskin. E continua dizendo: “(...) o perdão é a decisão que nos livra da afronta e culpa que nos paralisou num ciclo de sofrimento. Quem não perdoa dá ao passado o direito de arruinar o presente.
O amor, a sensação de estima e gratidão e a capacidade de perceber a beleza são sentimentos reais. São importantes. São expressões profundas da experiência humana...
Infelizmente, muitas pessoas frustradas e magoadas desenvolvem o mau hábito de enfocar mais seus sofrimentos do que suas bênçãos. Isso as mantém presas em um ciclo de dor e à sensação de que a paz e o amor duradouros estão fora do seu alcance. Mesmo os sentimentos favoráveis mudarão e passarão. Em alguns dias vemos o copo meio cheio, em outros, meio vazio. Para obtermos uma vida plena e profunda, precisamos ser capazes de experienciar todas as nossas emoções de maneira adequada. O problema é não conseguir encontrar a completude da experiência humana quando nosso ‘controle remoto’ está emperrado no canal da mágoa. Precisamos lembrar que tanto os sentimentos favoráveis quanto os desfavoráveis chegarão e partirão. Portanto, o ‘controle remoto’ das emoções precisa estar disponível para mudar de canal assim que nos sentirmos presos no canal do sofrimento ou mágoa. Podemos mudar nossa experiência lembrando que existem outros canais...
O inconveniente de conservar uma mágoa é que isso nos mantém ligados, de modo ineficaz, à pessoa que nos fez sofrer. Quando ruminamos sobre feridas e sofrimentos passados, conectamos com uma parte de nossa vida que não funcionou bem. E tal lembrança, além de não acrescentar nada de positivo, pode fazer-nos muito mal, revolvendo a vaza pútrida que contaminará o presente. Portanto, além de ajudar a curar antigos sofrimentos, o perdão pode ajudar a minimizar a possibilidade de criarmos sofrimentos presentes e futuros, ou seja, podemos empregar o perdão para nos vacinar contra a volta do sofrimento.
As pessoas podem nos fazer sofrer, mas apenas nós escolhemos como reagir. Cada um tem a opção de perdoar ou não perdoar, e ninguém pode nos forçar a escolher. Se quero perdoar alguém, ninguém pode me impedir, independentemente de quão abjetamente o autor da afronta possa ter agido. Essa opção entre perdoar ou não perdoar é um exemplo do poder que temos para curar as feridas da nossa vida e tocá-la adiante.
Por podermos eleger o perdoar, temos também a opção de levar ou não uma coisa a mal. Meu entendimento a respeito do perdão sugere a ideia radical de que a vida melhoraria se nunca (ou raramente) usássemos o poder da escolha para nos ofendermos. Se tivermos opção, não seria razoável limitar a quantidade de vezes que somos feridos ou afrontados?
Depois de ter praticado o perdão em algumas situações danosas, você logo descobre que se tornou uma pessoa mais inclinada ao perdão e percebe que está menos propenso a sentir raiva, ou está mais paciente com as pessoas. O perdão — a capacidade de viver a vida sem ofender-se e sem culpar alguém quando magoado, e de contar histórias que denotam paz e compreensão — é uma opção que pode ser praticada em diversas situações. O perdão, embora não seja a única alternativa, é um jeito engenhoso de lidar com ‘as coisas desagradáveis do destino indigno’.
Os sentimentos negativos sempre sabotam a nossa paz, já que eles atuam como ferrugem danosa na intimidade do nosso psiquismo. É de bom alvitre espantar os sentimentos negativos, impedindo-os de criar fulcros de sofrimentos transformados em mágoas. Para tal mister, eis aqui oito regrinhas sobre os MODOS DE PENSAR QUE FAVORECEM O PERDÃO
1. Quero despender o menor tempo possível da minha vida no desconforto causado pela raiva ou sofrimento. Quero reagir bem quando as coisas não vão do jeito que quero. Essa decisão permite perdoar a mim mesmo, perdoar aos outros e, até mesmo, perdoar a própria vida quando necessário.
2. A vida chega com experiências tanto positivas quanto desagradáveis. Será razoável esperar que apenas boas experiências apareçam no meu caminho? Espero pelo positivo e sei que posso perdoar o negativo.
3. Lidar com a vida é um desafio... Quero ser um sobrevivente, não uma vítima. Cada situação danosa desafia minha determinação de viver do modo mais pleno e amoroso possível. Aceito os desafios que a vida coloca no meu caminho.
4. Sei que as pessoas sofrem quando não me perdoam. Não quero fazer mal aos outros desse modo; assim, considerarei o problema de um modo que lide com êxito, ou o tire da mente.
5. A vida está repleta de beleza e prodígios incríveis. Perderei essas experiências se ficar preso nas lembranças de antigos sofrimentos ou feridas. Ao me afastar dessas lembranças estarei perdoando a mim mesmo.
6. As pessoas fazem o melhor possível. Quando erram, a melhor maneira de ajudá-las é tentando compreendê-las. Nesse processo, a primeira etapa envolve perdoar tudo o que constituiu a afronta.
7. Não sou perfeito! Como posso esperar que mais alguém seja?!
8. Entendo que todos, inclusive eu, defendemos principalmente o interesse próprio. Às vezes, suponho que, no meu interesse próprio, serei ferido pela expressão do interesse próprio de uma outra pessoa. Quando entendo que isso faz parte da vida, por que ficar perturbado?!
O perdão significa que encontramos a paz de espírito, embora estivéssemos sofrendo e fôssemos maltratados. Perdoar significa que não vamos parar de cheirar as rosas porque os espinhos nos feriram. O perdão significa que tomamos melhores decisões para orientar a vida, significa que nos sentimos melhor.
Ninguém pode fazer as pessoas se comportarem sempre com amabilidade, imparcialidade ou honestidade... Não podemos destruir a crueldade existente. O que podemos fazer é perdoar a falta de amabilidade que atravessa nosso caminho e investir energia na manifestação da intenção positiva, ou seja, podemos escolher entre ficar paralisados na dor e na frustação do passado ou buscar o potencial do futuro. Esta última é uma opção que podemos fazer para lograr uma vida mais saudável e feliz. Por toda parte podemos encontrar amor e beleza, assim como egoísmo brutal e falta de amabilidade...
O perdão, assim como outras emoções positivas, como esperança, compaixão e apreço, são expressões naturais do ser humano. Essas emoções existem numa parte profunda de cada um de nós. “Quando as exercitamos, elas se tornam mais fáceis de serem encontradas...”.
Ao lecionar sobre o perdão, Jesus estava, na verdade, oferecendo-nos uma abendiçoada carta de alforria das matrizes do ódio, descortinando-nos as alvíssaras da paz imarcescível, aquela paz que Jesus e tão somente Ele pode dar.
[1] - TEIXEIRA, Raul. Extrato da Mensagem psicografada na Sociedade Espírita Fraternidade no dia 22.09.2004, em Niterói-RJ, intitulada: “Brilho do Natal”.
[2] - João, 16:12.
[3] - Mt., 18:21 e 22.
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      A interrupção da gestação de feto com anencefalia não é aborto comum, dizem especialistas da área médica e jurídica. Para nossa reflexão apresento alguns aspectos da Doutrina para entendermos melhor a situação.

     Para nos auxiliar nesta reflexão vejamos, em "O Livro dos Espíritos"

357. Que consequências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”

358. O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção?
"Há sempre crime quando se transgride a lei de Deus. A mãe ou qualquer pessoa cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento."
 
359. No caso em que a vida da mãe estaria em perigo pelo nascimento da criança, há crime em sacrificar a criança para salvar a mãe?
"É preferível sacrificar o ser que não existe a sacrificar o que existe."

360. E racional ter pelos fetos o mesmo respeito que se tem pelo corpo de uma criança que tivesse vivido?
"Em tudo isto vede a vontade de Deus e a sua obra, e não trateis levianamente as coisas que deveis respeitar. Por que não respeitar as obras da criação, que, às vezes, são incompletas pela vontade do Criador? Isso pertence aos seus desígnios, que ninguém é chamado a julgar"

     Também na mesmo capítulo os Espíritos Superiores responderam a Allan Kardec:

344. Em que momento a alma se une ao corpo?
“A união começa na concepção, mas só é completa por ocasião do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz. O grito, que o recém-nascido solta, anuncia que ela se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.”

355. Há, como o indica a Ciência, crianças que desde o ventre da mãe não têm possibilidades de viver? E com que fim acontece isso?
"Isso acontece frequentemente, e Deus o permite como prova, seja para os pais, seja para o Espírito destinado a encarnar."
 
VEJAMOS EM O LIVRO DOS ESPÍRITOS: Fatalidade
851. Haverá fatalidade nos acontecimentos da vida, conforme ao sentido que se dá a este vocábulo? Quer dizer: todos os acontecimentos são predeterminados? E, neste caso, que vem a ser do livre-arbítrio?
“A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, institui para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas morais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir. Ao vê-lo fraquejar, um bom Espírito pode vir-lhe em auxílio, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar-lhe a vontade. Um Espírito mau, isto é, inferior, mostrando-lhe, exagerando aos seus olhos um perigo físico, o poderá abalar e amedrontar. Nem por isso, entretanto, a vontade do Espírito encarnado deixa de se conservar livre de quaisquer peias”.
Para finalizar deixo aqui a mensagem da Benfeitora Espiritual Joanna de Ângelis, que nos fala, pela psicografia do médium Divaldo Pereira Franco, especificamente de Anencefalia:
ANENCEFALIA
"Nada no Universo ocorre como fenômeno caótico, resultado de alguma desordem que nele predomine. O que parece casual, destrutivo, é sempre efeito de uma programação transcendente, que objetiva a ordem, a harmonia.
De igual maneira, nos destinos humanos sempre vige a Lei de Causa e Efeito, como responsável legítima por todas as ocorrências, por mais diversificadas se apresentem.
O Espírito progride através das experiências que lhe facultam desenvolver o conhecimento intelectual enquanto lapida as impurezas morais primitivas, transformando-as em emoções relevantes e libertadoras.
Agindo sob o impacto das tendências que nele jazem, fruto que são de vivências a anteriores, elabora, inconscientemente, o programa a que se deve submeter na sucessão do tempo futuro.
Harmonia emocional, equilíbrio mental, saúde orgânica ou o seu inverso, em forma de transtornos de vária denominação, fazem-se ocorrência natural dessa elaborada e transata proposta evolutiva.
Todos experimentam, inevitavelmente, as consequências dos seus pensamentos, que são responsáveis pelas suas manifestações verbais e realizações exteriores.
Sentindo, intimamente, a presença de Deus, a convivência social e as imposições educacionais, criam condicionamentos que, infelizmente, em incontáveis indivíduos dão lugar às dúvidas atrozes em torno da sua origem espiritual, da sua imortalidade.
Mesmo quando se vincula a alguma doutrina religiosa, com as exceções compreensíveis, o comportamento moral permanece materialista, utilitarista, atado às paixões emanadas do egotismo.
Não fosse assim, e decerto, muitos benefícios adviriam da convicção espiritual, que sempre define as condutas saudáveis, por constituírem motivos de elevação, emanadas do dever e da razão.
Na falta desse equilíbrio, adota-se atitude de rebeldia, quando não se encontra satisfeito com a sucessão dos acontecimentos tidos como frustrantes, perturbadores, infelizes…
Desequipado de conteúdos superiores que proporcionam a autoconfiança, o otimismo, a esperança, essa revolta, estimulada pelo primarismo que ainda jaz no ser, trabalhando em favor do egoísmo, sempre transfere a responsabilidade dos sofrimentos, dos insucessos momentâneos aos outros, às circunstâncias ditas aziagas, que consideram injustas e, dominados pelo desespero fogem através de mecanismos derrotistas e infelizes que mais o degrada, entre os quais o nefando suicídio.
Na imensa gama de instrumentos utilizados para o autocídio, o que é praticado por armas de fogo ou mediante quedas espetaculares de edifícios, de abismos, desarticula o cérebro físico e praticamente o aniquila…
Não ficariam aí, porém, os danos perpetrados, alcançando os delicados tecidos do corpo perispiritual, que se encarregará de compor os futuros aparelhos materiais para o prosseguimento da jornada de evolução.
* * *
É inevitável o renascimento daquele que assim buscou a extinção da vida, portando degenerescências físicas e mentais, particularmente a anencefalia.
Muitos desses assim considerados, no entanto, não são totalmente destituídos do órgão cerebral.
Há, desse modo, anencéfalos e “anencéfalos”.
Expressivo número de anencéfalos preserva o cérebro primitivo ou reptiliano, o diencéfalo e as raízes do núcleo neural que se vincula ao sistema nervoso central.
Necessitam viver no corpo, mesmo que a fatalidade da morte após o renascimento, reconduza-os ao mundo espiritual. Interromper-lhes o desenvolvimento no útero materno é crime hediondo em relação à vida. Têm vida sim, embora em padrões diferentes dos considerados normais pelo conhecimento genético atual…
Não se tratam de coisas conduzidas interiormente pela mulher, mas de filhos, que não puderam concluir a formação orgânica total, pois que são resultado da concepção, da união do espermatozoide com o óvulo.
Faltou na gestante o ácido fólico, que se tornou responsável pela ocorrência terrível.
Sucede, porém, que a genitora igualmente não é vítima de injustiça divina ou da espúria Lei do Acaso, pois que foi corresponsável pelo suicídio daquele Espírito que agora a busca para juntos conseguirem o inadiável processo de reparação do crime, de recuperação da paz e do equilíbrio antes destruído.
Quando as legislações desvairam e descriminam o aborto do anencéfalo, facilitando a sua aplicação, a sociedade caminha, a passos largos, para a legitimação de todas as formas cruéis de abortamento.
… E quando a Humanidade mata o feto, prepara-se para outro s hediondos crimes que a cultura, a ética e a civilização já deveriam haver eliminado no vasto processo de crescimento intelecto-moral.
Todos os recentes governos ditatoriais e arbitrários iniciaram as suas dominações extravagantes e terríveis, tornando o aborto legal e culminando, na sucessão do tempo, com os campos de extermínio de vidas sob o açodar dos mórbidos preconceitos de raça, de etnia, de religião, de política, de sociedade…
A morbidez atinge, desse modo, o clímax, quando a vida é desvalorizada e o ser humano torna-se descartável.
As loucuras eugênicas, em busca de seres humanos perfeitos, respondem por crueldades inimagináveis, desde as crianças que eram assassinadas quando nasciam com qualquer tipo de imperfeição, não servindo para as guerras, na cultura espartana, como as que ainda são atiradas aos rios, por portarem deficiências, para morrer por afogamento, em algumas tribos primitivas.
Qual, porém, a diferença entre a atitude da civilização grega e o primarismo selvagem desses clãs e a moderna conduta em relação ao anencéfalo?
O processo de evolução, no entanto, é inevitável, e os criminosos legais de hoje, recomeçarão, no futuro, em novas experiências reencarnacionistas, sofrendo a frieza do comportamento, aprendendo através do sofrimento a respeitar a vida.
Compadece-te e ama o filhinho que se encontra no teu ventre, suplicando-te sem palavras a oportunidade de redimir-se.
Considera que se ele houvesse nascido bem formado e normal, apresentando depois algum problema de idiotia, de hebefrenia, de degenerescência, perdendo as funções intelectivas, motoras ou de outra natureza, como acontece amiúde, se também o matarias.
Se exercitares o aborto do anencéfalo hoje, amanhã pedirás também a eliminação legal do filhinho limitado, poupando-te o sofrimento como se alega no caso da anencefalia.
Aprende a viver dignamente agora, para que o teu seja um amanhã de bênçãos e de felicidade."
Joanna de Ângelis.
Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na reunião mediúnica de 11 de abril de 2012, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.
 

 
MEDITEMOS   !!!!!!!!!!!!!!!!

PUBLICAÇÃO: 23/08/2015
 
A REENCARNAÇÃO NA BÍBLIA


 

Vejamos a seguinte informação: a Bíblia "fala", sim, em reencarnação, tanto quanto em bombardeios nucleares feitos por velozes caças a jato. E não e tão difícil assim identificar os textos e abri-los com as chaves apropriadas - basta ter olhos de ver, basta levantar a letra e procurar o espirito que ela oculta.
Para isso não é necessário nem mesmo ser Doutor da Lei; ao contrário, Jesus certa vez orou a Deus agradecendo-lhe o haver o Pai escondido certas coisas dos sábios e entendidos e as revelado aos pequeninos e humildes... Por isso disse também que trazia luz aos cegos e cegueira aos que viam.
Parece haver, no mundo de hoje, um número crescente de "sábios e entendidos", porque são multidões os que olham e não enxergam.
Aliás, documentos históricos como a Bíblia, podem admitir reinterpretações apoiadas em novos elementos informativos de absoluta confiança. Traduções forçadas para permitirem a acomodação de idias pessoais de seus tradutores ou copistas têm sido comuns em todos os tempos e em muitos idiomas. Prevendo isso e no firme propósito de preservar a integridade e pureza do seu texto, João escreveu no Apocalipse (22:18-19): "Eu testifico a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro."
Paulo, a seu turno, observou, não quanto às alterações textuais, mas quanto às responsabilidades de cada pregador cristão, o cuidado que deve pôr na interpretação do que lê. Ouçamo-lo em 2 Cor.3:5-6: "...a nossa capacidade vem de Deus, o qual também nos fez idôneos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; pois a letra mata, mas o espírito vivifica."
Em resumo: em textos históricos há espaço para interpretar o que está escrito, mas não para acrescentar, subtrair, mutilar, deformar e falsear. As responsabilidades do pregador estão muito bem definidas e a advertência é claríssima: atenção para o espírito, cuidado com a letra morta. Muito cuidado, também, com a vaidosa erudição, que procura mais atentamente os meios de exaltar-se do que a singela e direta abordagem dos simples.
Nicodemus era sábio e entendido e, no entanto, ignorava o sentido de importantíssimas passagens bíblicas, enquanto aos apóstolos - rudes pescadores, artesãos e trabalhadores braçais - a verdade se revelava em toda a sua beleza.
Fonte: Livro - A Reencarnação na Bíblia | Hermínio C. Miranda (FOTO ACIMA)


Y
 
 
FILMES  E CANÇÕES ESPÍRITAS
 Filmes muito bons – Assistam: Ensinamentos sobre o desencarne:
 
1- O filme dos Espíritos:
https://www.youtube.com/watch?v=TXMv0TQ3-A8
 
2- O que acontece depois do desencarne segundo o espiritismo
https://www.youtube.com/watch?v=NUMsTxhLFE4

3- Colônias espirituais sobre o Brasil:
4- Casos de vidas passadas, caso 3:

 Y


SOCIAL


 
CANTINHO DAS POESIAS – CANTINHO DAS POESIAS – CANTINHO DAS POESIAS
 
PUBLICADO: 13/01/2017
 
Luz Sublime
Auta de Souza

Guarda contigo a fé por luz sublime,
constantemente acesa trilha afora,
que nada te detenha ou desanime,
no esforço de servir que te aprimora.
 
O sofrimento é benção que redime,
Valoroso cinzel ferindo embora,
E fardo que sustentas, se te oprime,
É o generoso apoio que te escora.

Recorda o Mestre Amado e continua
Plantando amor na gleba triste e nua,
Dos corações crivados de amargores...

E encontrarás ao termo dos teus passos
O Cristo que, a sorrir, te estende os braços,
Do seu Reino de excelsos resplendores!

Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier



A casa espírita
Toda Casa Espírita que busca o aprimoramento íntimo de seus frequentadores, deve promover o estudo e a explanação da Doutrina Espírita no seu tríplice aspecto: científico, filosófico e religioso, consubstanciada na Codificação Kardequiana e nos ensinamentos do amado Mestre Jesus. Portanto, para que esteja em consonância com esses ensinamentos, deve ainda:
Zelar para que as atividades exercidas em função do Movimento Espírita SEJAM GRATUITAS, vedada qualquer espécie de remuneração;
Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar donativos por meio de coletas, peditórios, à vista dos inconvenientes que apresentam, de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios. A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo o custo;
Evitar enfeites excessivos, jogos de luz e uso, pelos colaboradores, de paramentos e uniformes;
Desaprovar o emprego de rituais, imagens ou símbolos de qualquer natureza nas sessões, assegurando a pureza e a simplicidade da prática do Espiritismo;

Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos. Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações terrenas;

Banir dos templos espíritas as cerimônias que, em nome da Doutrina, visem à consagração de esponsais ou nascimentos e outras práticas estranhas à Doutrina, tais como velórios e encomendações, colações de grau etc.;
Impedir a comunicação de enfermo espiritual, que só deverá ocorrer em reunião privativa e destinada a esse fim;
Não permitir, nas reuniões do Centro, ataques ou censuras a outras religiões;
Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial;
Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos. O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos;
Não permitir o uso do fumo, álcool e demais compostos químicos nas dependências do Centro Espírita.
Arnaldo
 W

  Manter a esperança


Editorial  O IMORTAL – pg 2 – ago/2015

 Notícias difíceis são veiculadas a todo instante pela mídia sobre o nosso querido país. Nosso povo precisa manter a fé e a esperança de que dias melhores hão de vir. A generosidade do povo brasileiro não deve ser esquecida. Muitos problemas estão sendo divulgados mundo afora sobre nosso país e uma onda de descrença varre nossa amada nação. Esse é o  momento! Momento de testemunhar nossa fé em Deus e a coragem de ser cristão sincero mesmo nas horas mais dolorosas, coragem de ser correto até a vitória suprema do bem, exemplificando o aprendizado do amor, da mansidão e da paz, mesmo à custa de sacrifício. Manter acesa a chama da fé.
No livro “Lições de Sabedoria”, Chico Xavier nos brinda com esclarecimentos inúmeros. Há um momento que nos parece atual e que talvez a questão tenha passado por esses dias na mente de muitos irmãos da seara espírita Trata-se de quando ele visitou o Centro Espírita Perseverança, em São Paulo, em 27 de dezembro de 1995. Foi-lhe feita a seguinte pergunta: - Com tanta violência e corrupção em nosso país, os benfeitores acreditam que o Brasil seja “o coração do mundo e a pátria do Evangelho?”
 Verdade é que de lá para cá as coisas pioraram muito, mas também estão sendo reveladas, para o despertamento de consciências adormecidas, com a finalidade superior de moralizar uma nação que se encontra enferma.
 Chico Xavier respondeu dizendo que Emmanuel é de opinião que dentro do mundo turbulento, com a incompreensão comandando tantos corações, tantos milhões de pessoas, não pode ser motivo de dúvida para nós de que o Brasil é o coração do mundo. Ele disse ainda que, em comparação com outros povos e outras nações, nós estamos com nossa bandeira imaculada, inatingível por qualquer corrupção e que essa é nossa claridade, porque nossas dificuldades têm sido sobrepujadas pela fraternidade com que nós nos amamos uns aos outros, pela facilidade com que aprendemos os ensinamentos de nossos amigos espirituais e vamos formando núcleos de paz e amor que são as casas de nossa doutrina.
Tal assertiva é um fato. A bandeira brasileira nunca foi invasora e fratricida e os centros espíritas têm crescido de modo intenso em todos os lugares, sendo casas de trabalhos de amor, onde se observa a aletria, entre as pessoas, de estarem juntas, o afeto e a aceitação de que é preciso o autodescobrimento para o próprio burilamento.
 A solidariedade cresce no Brasil e todas as religiões estão orando pela paz no país, e, a despeito de se divulgar tanto o mal, o bem cresce soberano.
Lembrando Léon Denis, em “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, indispensável é a luta para tornar possível o triunfo e fazer surgir o herói. Sem a iniquidade, a arbitrariedade, a traição, seria possível sofrer e morrer por amor da justiça?
Uma luta mansa, exemplificando com atitudes corretas e incorruptíveis a vivência do Cristianismo, é que devemos empreender, para a depuração do espírito que somos, mantendo esperanças, sem desfalecer, com fé em Jesus. Continuar com as mãos na charrua. Oremos, trabalhemos unidos, o amor vencerá.